Administração Cristã
Qual a sua interpretação do título acima? Você não tem opinião? Mas vai ouvir muito sobre esta revolução conceitual. Espiritualidade nas empresas, a figura de Cristo como líder são apenas parte da contribuição desta filosofia à ciência da administração. O que está em evidência hoje são meios para um fim, meios que estão se inserindo dentro das políticas organizacionais. A evolução desta tendência contemplará o fim em si, alinhará os objetivos de Cristo com os objetivos empresariais e fará parte de toda administração estratégica. O capitalismo trouxe consigo grandes chagas para a humanidade, acredito até que se originou delas. Submeteu-nos a adorá-lo, a colocarmos o dinheiro (pedaço de papel sujo e fedido) e o lucro acima de tudo, o lucro aqui é visto como uma necessidade de desenvolvimento e continuidade. Fez com que acreditássemos num poder em desequilíbrio com a vida, e fez com que perdêssemos a identidade da existência. Vamos aos fatos, e me avise se estiver equivocado. Pergunte a estudantes de medicina o porquê de suas escolhas. Pergunte ao prefeito de sua cidade: por que você quer ser prefeito? Se você ouvir um “é para ajudar” pergunte se é preciso ser prefeito para ajudar a cidade, pergunte o que ele já fez pela cidade sem levar nada em troca. O mundo organizacional é um show da maleficência do capitalismo. Pergunte aos empresários o que lhes motivaram a abrir os seus negócios, aos funcionários o porquê de seus trabalhos, aos “líderes” que falam em espiritualidade, comprometimento e motivação o porquê, sinceramente, pregam isto. A atitude e o intelecto do ser humano estão resumidos a satisfazerem as regras do sistema capitalista. Você não pode ser você, nem que queira. Talvez o médico do nosso exemplo gostaria e se alinharia vocacionalmente com administração. Porém ser médico dá mais dinheiro, e dinheiro é poder, sem dinheiro ninguém vive; será? Triste é saber que são milhões de pessoas que se não fosse por esse sistema egoísta de organizar e se relacionar com a vida estariam dando contribuições sem precedentes para a história da humanidade. Será que já não tínhamos descoberto a cura da Aids, do Câncer se o sistema socioeconômico colocasse a vida acima de tudo? Amar a vida acima de tudo é o objetivo máximo pregado pelo nosso mestre Jesus Cristo. Acredito que deverá ser o objetivo de cada pessoa, de cada organização. Para muitas já é, pelo menos em teoria, já que efetivamente na prática o sistema limita e o egoísmo disfarçado de amor completa o impedimento. O respeito à diferença é um meio para o fim citado, é um princípio, como tantos outros, do tema espiritualidade que já está sendo abordado. Estou lhe convidando para uma viagem num mundo de amor à vida, a uma administração cristã. Como seria o nascimento de uma empresa? Como as pessoas seriam selecionadas para trabalharem nesta empresa? Como seria o relacionamento entre funcionários, funcionários e os clientes, fornecedores, a sociedade. Qual seria o objetivo da administração dos recursos: reduzir custos ou reduzir os impactos sociais e ambientais do consumo. Será que teríamos uma bilionária dos lucros no clube de empresas com certificado de foco na vida. Qual seria o significado de crescimento. Como seria o indicador de desempenho de uma organização, arrisco um: benefício à vida. Será que uma monstruosidade do lucro é bem administrada? Quem se arrisca em afirmar? Mais informações sobre a filosofia cristã no artigo: Os Princípios Ocultos do Cristianismo.
Um comentário:
Com certeza tu não aprendeu isso na Faculdade de Administração.
E é aí que eu me refiro; as grandes coisas da vida não se aprendem na escola, sentado numa cadeira qualquer.
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